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Recomendações para a pregação

  • Lucas Balbino
  • 8 de jan. de 2016
  • 3 min de leitura

‘‘Conserva o modelo de sã doutrina que de mim tens ouvido, na fé e no amor que há em Cristo Jesus.’’ 2Timóteo 1:13


Paulo estabeleceu um ‘‘modelo de sã doutrina’’ para Timóteo guardar e preservar. Esse modelo não era meramente algo criado por Paulo, visto que ele já tinha usado, pois Timóteo recebeu dele, mas, procedeu inspirado pelo Espirito Santo.


A Bíblia nos fornece um padrão de sã doutrina, ela diz que todos os crentes, especificamente e especialmente, aos que foram chamados para serem ministros, para pregarem a palavra.


Pregar não é o mesmo que citar a Bíblia para um público. Não é um conjunto de citações meramente, antes, o pregador produz seu sermão sobre a base do que ele aprendeu da escritura. Pois, se citações de textos da escritura fosse pregação, teríamos que considerar conversas e debates uma pregação.


Embora a Bíblia não mostre qual o método o pregador deve usar, o mais recomendável é o expositivo, visto que, ele é a melhor forma de permanecer fiel a escritura e tem uma excelente forma de conectar o texto antigo com o público contemporâneo. Contudo, se usar o método expositivo tornar-se uma regra quanto ao que um sermão deve ser, e que outras formas distintas forem tratadas como inferiores ou mesmo erradas, então essa preferência pelo método expositivo tornou-se uma tradição meramente humana.


É verdade que algumas formas e métodos de sermão tornam-se infiéis ao texto Bíblico e errôneas em suas aplicações, mas elas fracassam por seus próprios defeitos.


Existe ainda outras razões porque o método expositivo é o mais recomendável. Por exemplo, o método expositivo é o único ou quase o único capaz de expor e conectar diretamente o texto aos ouvintes, de forma que os textos sejam compreendidos em sua totalidade, no contexto apropriado. Dessa forma esse método torna-se o mais preferido não só pelos pregadores que amam a escritura e desejam expô-la como ela é, como também pelos ouvintes sedentos de compreender o sentido real da escritura. Outros pregadores e outros públicos, preferem usar a Bíblia e ouvi-la de forma que alimentem seus egos, deixando de lado o comprometimento com a escritura.


Contudo o pregador não deve se prender a opiniões e tradições humanas, não importa quão bem intencionadas forem. O pregador deve buscar o seu método que o torne apto e capaz de cumprir seu ministério o mais fiel possível. Porém, se ele não for capaz de conseguir descobrir seu método, melhor seria que não pregasse.


O pregador deve contudo, seguir o padrão Bíblico de sã doutrina, não procurar alterá-lo, variá-lo ou adicionar algo, pois a substancia não pode ser mudada.


O pregador pode comunicar a ideia do texto de forma diferente, porém sem mudar a sustância do texto. Essa mudança pode ser feita contanto que permaneça no padrão do texto. As declarações que o pregador pode fazer embora não se encontrem na escritura, devem permanecer na ideia exata do texto, não adicionando ou subtraindo o que a escritura ensina.


O pregador tem o árduo trabalho de comunicar o texto Bíblico de forma precisa e fiel, preservando e promovendo sem contaminação, guardando com zelo. Porém, se a pregação se torna apenas leitura do texto, então até mesmo não cristãos podem realizá-la, e as qualificações do ministro não teriam sentido e necessidade alguma.


Devemos lembrar que a pregação é realizada pelo ministro, sendo assim, deve-se tomar o máximo de cuidado para que as ideias carnais e humanas não sejam transmitidas. O pregador não pode retirar a responsabilidade de si. Ele deve buscar continuamente pureza e crescimento. Eis ai o motivo pela qual muitos ‘‘ministros’’ transmitem seus erros.


 
 
 

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